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Naufrágio deixa mais de 40 desaparecidos no Mediterrâneo Central
ROMA, 24 FEV (ANSA) - Um naufrágio ocorrido no Mediterrâneo Central no último sábado (20) deixou 41 desaparecidos, entre os quais crianças e mulheres, informou a Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) nesta quarta-feira (24).
Da embarcação, 77 migrantes foram resgatados pelo navio mercantil Vos Triton e levados para a Itália.
Segundo o relato dos sobreviventes, o barco em que eles estavam saiu da Líbia na sexta-feira (19) e, depois de cerca de 15 horas em alto mar, a água começou a entrar na embarcação.
Desesperados, eles começaram a tentar todo tipo de comunicação para serem resgatados. Naquele momento, seis pessoas morreram caindo na água e outras duas, vendo um barco distante, morreram afogadas tentando chegar à embarcação.
A Vos Triton chegou no local por volta de três horas depois, mas como a operação era muito delicada dadas as condições marítimas, outras pessoas acabaram se afogando. Entre os desaparecidos, estão três crianças e quatro mulheres, sendo que uma delas conseguiu salvar seu recém-nascido, que está sendo cuidado na ilha italiana de Lampedusa.
De acordo com a Acnur, já seriam cerca de 160 vítimas em 2021 no Mediterrâneo Central, a rota considerada a "mais mortal" para os migrantes no mundo. (ANSA).
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Da embarcação, 77 migrantes foram resgatados pelo navio mercantil Vos Triton e levados para a Itália.
Segundo o relato dos sobreviventes, o barco em que eles estavam saiu da Líbia na sexta-feira (19) e, depois de cerca de 15 horas em alto mar, a água começou a entrar na embarcação.
Desesperados, eles começaram a tentar todo tipo de comunicação para serem resgatados. Naquele momento, seis pessoas morreram caindo na água e outras duas, vendo um barco distante, morreram afogadas tentando chegar à embarcação.
A Vos Triton chegou no local por volta de três horas depois, mas como a operação era muito delicada dadas as condições marítimas, outras pessoas acabaram se afogando. Entre os desaparecidos, estão três crianças e quatro mulheres, sendo que uma delas conseguiu salvar seu recém-nascido, que está sendo cuidado na ilha italiana de Lampedusa.
De acordo com a Acnur, já seriam cerca de 160 vítimas em 2021 no Mediterrâneo Central, a rota considerada a "mais mortal" para os migrantes no mundo. (ANSA).
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