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Indicado de Biden para CIA diz que China é "adversária autoritária"

11.jul.2013 - William Burns foi escolhido como chefe da CIA por Joe Biden - Brendan Smialowski/AFP
11.jul.2013 - William Burns foi escolhido como chefe da CIA por Joe Biden Imagem: Brendan Smialowski/AFP

24/02/2021 16h11

O indicado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), William Burns, disse nesta quarta-feira a um comitê do Senado que vê a competição com a China, e a contraposição à sua liderança "antagonista e predatória", como essencial para a segurança nacional norte-americana.

Burns, de 64 anos, ex-diplomata de carreira em governos democratas e republicanos, deve obter com facilidade a confirmação para se tornar diretor da CIA. Ele já foi confirmado pelo Senado cinco vezes para atuar como embaixador na Jordânia e na Rússia e para três cargos graduados no Departamento de Estado.

Ao depor ao Comitê de Inteligência do Senado, Burns delineou suas quatro prioridades se for confirmado: "pessoas, parcerias, China e tecnologia".

"Superar a China será essencial para nossa segurança nacional nos dias à frente", disse Burns.

Ele classificou a China como "adversária autoritária e formidável" que está fortalecendo sua capacidade de roubar propriedade intelectual, reprimir seu povo, ampliar seu alcance e criar influência dentro dos EUA.

Durante o questionamento, Burns disse que, se fosse presidente de uma faculdade ou universidade dos EUA, recomendaria o fechamento dos Institutos Confúcio, centros culturais financiados por Pequim que muitos membros do Congresso veem como ferramentas de propaganda.

Burns afirmou que ameaças "familiares" persistem, inclusive da Rússia, da Coreia do Norte e do Irã. Ele ainda disse que a mudança climática, questões de saúde globais e ameaças cibernéticas são grandes riscos e que uma "liderança chinesa antagonista e predatória representa nosso maior teste geopolítico".

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