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Ataque da guerrilha deixa dois militares mortos e 11 feridos na Colômbia

24/02/2021 16h51

Bogotá, 24 Fev 2021 (AFP) - Pelo menos dois soldados morreram e outros 11 ficaram feridos em um ataque com explosivos de supostos guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) nos arredores de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela, informou o Exército nesta quarta-feira(24).

Os soldados viajavam em um veículo por uma área rural quando um "artefato explosivo improvisado" explodiu em seu trajeto, detalhou a instituição em nota.

O comandante do Exército, general Eduardo Zapateiro, descreveu o ataque em um tuíte como um "ato terrorista que viola flagrantemente o direito internacional humanitário".

O ministro da Defesa, Diego Molano, antecipou ações contra os autores: "Não vamos descansar até neutralizá-los", alertou no Twitter.

Última guerrilha reconhecida na Colômbia após a assinatura da paz com as FARC em 2016, a ELN não comentou o ataque.

O alto comando militar da Colômbia garante que esta organização usa o território venezuelano como retaguarda com a cumplicidade das autoridades chavistas.

Segundo as autoridades, cerca de 900 guerrilheiros do ELN estão escondidos do outro lado da fronteira. O governo venezuelano de Nicolás Maduro nega essas acusações.

Em 2017, uma delegação do ELN iniciou conversações de paz com o então presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em busca de um pacto que encerrasse completamente o conflito interno de mais de meio século.

No entanto, o presidente conservador Iván Duque rompeu os diálogos de seu antecessor após um atentado com um carro-bomba contra uma academia de polícia de Bogotá, que deixou 22 vítimas, além do agressor, em janeiro de 2019.

A Colômbia vive a pior onda de violência desde o desarmamento das FARC. Dissidentes do acordo, a ELN e gangues de origem paramilitar se enfrentam pelo narcotráfico e mineração ilegal.

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