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Prefeitura de Moscou alivia restrições ante melhora da situação sanitária

Arquivo - Moscou voltou a flexibilizar hoje algumas restrições impostas durante meses para conter a pandemia - Yuri Kadobnov/AFP
Arquivo - Moscou voltou a flexibilizar hoje algumas restrições impostas durante meses para conter a pandemia Imagem: Yuri Kadobnov/AFP

Em Moscou

27/01/2021 07h19

A cidade de Moscou voltou a flexibilizar hoje algumas restrições impostas durante meses para conter a pandemia do coronavírus, após registrar uma redução no número de infecções.

"A pandemia está retrocedendo e, nestas circunstâncias, nosso dever é criar as condições para reativar a economia", anunciou o prefeito da capital russa, Sergei Sobianin.

Bares, restaurantes e discotecas podem permanecer abertos depois das 23h. O trabalho remoto deixa de ser obrigatório para 30% da população.

O decreto de Sobianin não inclui a autorização de manifestações públicas, no momento em que partidários do opositor preso Alexei Navalny organizam uma nova jornada de protestos no próximo fim de semana, pela segunda semana consecutiva.

Consideradas ilegais, essas concentrações terminaram em 1.500 detenções em Moscou no sábado passado (23), e em outras 4.000, em diferentes localidades do país. Sobianin classificou a manifestação na capital de "inaceitável", devido à pandemia.

Do ponto de vista sanitário, a situação em Moscou, onde vivem 12 milhões de pessoas, está melhorando.

"Mais de 50% dos leitos nas unidades de covid estão liberados, algo que não acontecia desde meados de junho", afirmou.

Ontem, foram registrados 2.317 novos casos em Moscou.

Apesar do aumento de casos, as autoridades russas não decretaram um confinamento geral, com o objetivo de proteger uma economia já enfraquecida.

O Kremlin conta com a campanha de vacinação em andamento para frear a pandemia. Segundo números oficiais, a Rússia registrou 3,75 milhões de casos de coronavírus e mais de 70.000 mortes desde o início da pandemia.

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