Ante protestos da oposição, polícia grega proíbe reuniões e alega pandemia
A polícia grega anunciou hoje que todas as reuniões serão proibidas por uma semana por razões de "saúde pública", justo quando uma manifestação da esquerda radical está prevista para esta sexta.
"Todas as reuniões de mais de 100 pessoas nas vias públicas estão proibidas até 1º de fevereiro", disse a polícia em um comunicado.
Na sexta-feira, convocou-se uma manifestação em apoio ao chefe do grupo extremista de esquerda 17 de Novembro, Dimitris Kufontinas, que iniciou uma greve de fome no início do mês para solicitar sua transferência para outro presídio.
Kufontinas, de 59 anos, é considerado responsável por 23 assassinatos, incluindo cinco americanos, dois turcos e um britânico, entre 1975 e 2000.
Grupos anarquistas também pretendem protestar em frente à prefeitura de Atenas, na próxima segunda-feira contra um plano de urbanismo.
A polícia negou que sua decisão se deva às manifestações planejadas.
O confinamento na Grécia foi flexibilizado em 18 de janeiro, e as empresas puderam reabrir suas portas. As escolas de ensino médio também serão reabertas na próxima semana.
O movimento entre as regiões ainda é restrito, e os moradores podem deixar suas casas apenas por razões plenamente justificadas.
O coronavírus já deixou mais de 5.600 mortos no país.
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