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Biden prevê atrasos nas negociações de ajuda financeira para a pandemia

Biden prevê atrasos nas negociações de ajuda financeira para a pandemia - Tom Brenner/Reuters
Biden prevê atrasos nas negociações de ajuda financeira para a pandemia Imagem: Tom Brenner/Reuters

25/01/2021 21h22

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta segunda-feira (25) que as negociações com os republicanos no Congresso sobre seu plano de ajuda econômica de US$ 1,9 trilhão para enfrentar a pandemia podem demorar mais duas semanas, rejeitando os pedidos de redução nos valores.

"Não espero que saibamos se temos um acordo e até que ponto todo o pacote pode ser aprovado até chegarmos ao fim" das negociações, informou Biden a repórteres na Casa Branca. Isso "provavelmente será em algumas semanas", completou.

Os republicanos no Congresso estão mostrando forte relutância em aceitar o projeto de lei democrata, que visa aumentar o financiamento para vacinas, adicionar 400 dólares aos benefícios semanais de desemprego e emitir aos americanos 1.400 dólares em pagamentos em dinheiro.

O projeto viria na esteira de um pacote de 900 bilhões de dólares aprovado no mês passado.

O governo Biden argumenta que muito mais financiamento ainda é necessário para evitar que a economia, muito fragilizada, despenque ainda mais.

Referindo-se a sugestões de que o governo poderia apresentar o projeto de forma fragmentada, permitindo que os republicanos aprovassem certas partes, Biden disse que estava "relutante em escolher e ter que retirar um ponto ou dois e depois ter que revisá-lo novamente".

Os democratas controlam a Câmara dos Representantes, mas têm apenas uma maioria de um voto no Senado de 100 cadeiras, forçando Biden a angariar o apoio republicano para obter a maioria de 60 votos necessários para aprovar o projeto de lei.

Os democratas têm a opção de usar um procedimento denominado 'reconciliação orçamentária', que lhes permitiria aprovar a medida por maioria simples. Mas Biden, que fez campanha com a promessa de unidade do país, deixou claro que prefere trabalhar pelo apoio de todos nos dois partidos.

"A decisão de recorrer à reconciliação orçamentária vai depender de como forem as negociações", concluiu.

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