Surtos de Covid-19 em asilos de idosos ainda preocupam na Alemanha
O número de pacientes com um desenvolvimento grave da doença, assim como o número de mortes, tem aumentado "semana após semana", uma evolução "que infelizmente não é surpreendente", pois já era temido "um número elevado e constante de infecções", disse Wieler em entrevista coletiva.
Embora as infecções nos hospitais tenham sido consideravelmente reduzidas, nos asilos de idosos o número "está tão elevado como era na primavera", o que sugere que as medidas de prevenção introduzidas nestes centros não estão sendo tão bem sucedidas na prevenção de surtos.
"Somos todos responsáveis pela contenção do vírus para proteger os nossos idosos", ressaltou Wieler, dizendo que "às vezes é difícil ou frustrante" e alguns podem se questionar sobre o motivo de todo este esforço.
"Façam por vocês mesmos, mas, por favor, façam também pelos avôs e avós", insistiu.
A diretora do departamento de controle epidemiológico do Instituto Robert Koch, Ute Rexroth, disse que a incidência acumulada em sete dias entre pessoas com mais de 60 anos é de 119 por 100 mil, e entre aquelas com mais de 80 anos supera 200.
"Infelizmente, era de se esperar que se o vírus se espalhasse e circulasse entre os grupos mais jovens, entraria um pouco mais tarde nos grupos mais velhos, nos grupos vulneráveis", afirmou Rexroth, enquanto descreveu como "preocupante" que os casos continuem a aumentar entre os idosos.
Por outro lado, Wieler disse que não há a necessidade de desenvolver constantemente "novas ideias" para conter a pandemia. Segundo ele, implementar o que já é conhecido "consistentemente" é o ponto "fundamental".
Desde o final de janeiro, quando foi identificado o primeiro contágio do novo coronavírus no país, 1.106.789 casos de Covid-19 já foram registrados, entre eles 17.602 mortes.
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