Exxon tenta deixar o pior para trás com baixa contábil de US$20 bi
(Reuters) - A Exxon Mobil, grande produtora norte-americana de petróleo, disse nesta segunda-feira que contabilizará uma baixa contábil de 17 bilhões a 20 bilhões de dólares em propriedades de gás natural, no maior "impairment" de sua história, e que reduzirá os gastos no ano que vem para o menor nível em 15 anos.
A gigante do petróleo está sofrendo com os impactos da pandemia de Covid-19 sobre a demanda e os preços da energia, e tenta proteger um robusto programa de pagamentos aos acionistas, cujo rendimento figura em 8,6% e custa quase 15 bilhões de dólares por ano.
As baixas contábeis incluem a maior parte do valor da compra da produtora de "shale" XTO Energy pela Exxon, em 2010, uma operação com ações avaliada à época em aproximadamente 30 bilhões de dólares. A compra da XTO colocou a Exxon na dianteira do "boom do shale" nos Estados Unidos, mas foi --em grande parte-- uma aposta no gás natural pouco antes de os preços entrarem na queda mais intensa em uma década.
A Exxon passará a se concentrar na Guiana, onde descobriu até 8 bilhões de barris de petróleo, em operações "offshore" no Brasil e no campo de petróleo da Bacia de Permian, disse a empresa.
(Reportagem de Arathy S Nair, em Bangalore)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.