Manifestantes na Tailândia marcham em direção a quartéis contra o poder militar do rei
Por Patpicha Tanakasempipat e Jiraporn Kuhakan
BANGCOC (Reuters) - Milhares de manifestantes tailandeses contra o governo marcharam a quartéis militares, neste domingo, para desafiar o controle pessoal do rei Maha Vajiralongkorn de algumas unidades do Exército.
Foi o mais recente ato de desafio contra o rei dos manifestantes, que estão quebrando tabus ao criticar a monarquia. A constituição da Tailândia diz que a monarquia precisa ser reverenciada e as leis proíbem insultos contra a instituição.
Manifestantes, muitos carregando patos infláveis, que se tornaram um mascote dos protestos, pararam nos portões do 11º Regimento de Infantaria, parte da Guarda do Rei que teve um papel na repressão a protestos anri-establishment em 2010.
Fileiras de policiais bloquearam os manifestantes no portão.
“Nenhum país democrático tem o rei no controle do Exército. Em qualquer país democrático com um rei como chefe de Estado, as Forças Armadas respondem ao governo”, disse Arnon Nampa, advogado e líder dos protestos que tem sido um crítico frequente da monarquia.
“Temos visto a monarquia expandir seus poderes. É por isso que estamos aqui."
O Palácio Real não fez comentários desde que os protestos começaram, mas o próprio rei afirmou recentemente que os manifestantes são amados “do mesmo jeito”, apesar das suas ações.
Manifestantes acusam a monarquia de permitir décadas de domínio militar. Houve 13 golpes de Estado desde 1932, quando o governo absoluto da monarquia chegou ao fim.
(Por Matthew Tostevin)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.