PF: Operação apura crimes financeiros e sequestra apartamento de R$ 5,5 mi
A Polícia Federal cumpre na manhã de hoje 13 mandados de busca e apreensão uma operação que apura crimes financeiros em uma instituição financeira que não teve o nome revelado.
De acordo com a PF, foi determinado o sequestro de valores que, somados, superam R$ 27 milhões. Entre estes bens está um apartamento no Rio de Janeiro avaliado em R$ 5,5 milhões.
Além da capital carioca, a Polícia Federal cumpre mandados em São Paulo e Brasília. A investigação contou com a participação da Receita Federal e do Ministério Público Federal.
Denominada Canal Seguro, a operação corresponde à 13ª fase da Operação Descarte, que teve início em 2018.
De acordo com a PF, as provas produzidas levaram a uma nova "organização criminosa dedicada à prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, especialmente gestão fraudulenta e desvio de valores de instituição financeira".
A Polícia Federal ainda diz que existe suspeita de crimes contra a ordem tributária e lavagem de ativos, "tendo como vítima uma corretora de seguros que detém exclusividade na venda de seguros anunciados por empresa pública federal".
A suspeita é de que, entre 2014 e 2016, três dos diretores da companhia desviaram valores que podem chegar a R$ 28.300.069,21 em atos de gestão fraudulenta. A PF cita transferências a título de pagamento por prestação de serviços, superfaturados ou que na verdade não foram realizados.
"Foi também determinada a suspensão do exercício da atividade de natureza econômica ou financeira pelos três diretores diretamente envolvidos nas fraudes investigadas", informa a PF.
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