Pfizer submete dados de testes de vacina à Anvisa
Segundo os portais "UOL" e "G1", a empresa entrou com o chamado "processo de submissão contínua", que seria o primeiro passo previsto pela agência para acelerar o possível registro da imunização - em prazo que diminuiu de um ano para 60 dias recentemente. Com isso, a etapa é uma espécie de preparação para solicitar o registro, já que anteriormente só poderia ser submetido o pedido se todos os documentos e testes estivessem finalizados.
Diferentemente dos Estados Unidos e da União Europeia, o Brasil não tem o registro de uso emergencial, que permite a liberação de um medicamento com metade dos testes usuais feitos.
Recentemente, de acordo com um estudo preliminar, a BNT 162b2 apresentou eficácia de 95% na prevenção da Covid-19 nos voluntários. Mesmo que esses dados precisem ser revisados por cientistas independentes e publicados em revista científica, a empresa está confiante na capacidade de prevenção de seu imunizante.
Os estudos preliminares, inclusive, já foram enviados para as agências de medicamentos dos Estados Unidos e da União Europeia.
No entanto, o maior desafio - especialmente para o Brasil - é que a vacina desenvolvida pela BioNTech/Pfizer precisa de armazenamento a cerca de -70ºC, um valor completamente fora do padrão dos caminhões frigoríficos, por exemplo, para transportar o medicamento.
Isso porque a imunização foi criada com uma tecnologia inovadora, que usa o chamado RNA mensageiro (mRNA), e não os métodos mais tradicionais, com vetores como o adenovírus ou o vírus enfraquecido. Nesse caso, as vacinas precisam ser mantidas apenas entre 2ºC e 8ºC. (ANSA).
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