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Ministro da Saúde da Itália descarta flexibilização de medidas para o Natal

23/11/2020 13h19

Roma, 23 nov (EFE).- O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, descartou nesta segunda-feira a possibilidade de que haja uma flexibilização nos níveis de alerta de contágio do novo coronavírus durante as festividades de fim de ano.

"Devemos manter alto o nível de prudência", garantiu o integrante do governo, em entrevista à emissora pública de televisão "Rai".

"Será um Natal diferente, mais sóbrio, em que teremos que evitar deslocamentos que não forem essenciais", completou o ministro da Saúde.

Speranza explicou que só será possível a liberdade de movimento no país caso todas as regiões estejam, no nível amarelo de alerta, o segundo mais leve entre quatro escalas determinadas pelo primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte.

Atualmente, a maioria das regiões está no vermelho, que é o de maior gravidade, ou no laranja, o penúltimo antes do alerta máximo decretado pelas autoridades.

O governo da Itália ainda estuda as regras que serão aplacadas para o período do Natal, que serão incluídas em um decretado que entrará em vigor no dia 4 de dezembro, um dia depois de ser expirado o que está imposto atualmente.

No país, está estabelecido um toque de recolher nacional, a partir de 22h (hora local). Além disso, bares e restaurantes precisam fechar às 18h.

De acordo com a imprensa local, há rumores que o novo decreto manterá o confinamento noturno à população, no entanto, terá uma exceção para as noites o dia 24 e 31 de dezembro, vésperas de Natal e Ano Novo, respectivamente.

Também, de acordo com os meios de comunicação italianos, estaria sendo avaliada a possibilidade de viagens para regiões da zona laranja, para quem quiser visitar as famílias.

Atualmente, está proibido fazer deslocamentos deste tipo, sem que o motivo não seja considerado essencial.

Por fim, o governo italiano estaria estudando a abertura de estabelecimentos comerciais até às 22h e a ampliação do funcionamento de bares e restaurantes.

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