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Itália já gastou 94 milhões de euros com vacinas anti-Covid

23/11/2020 19h31

ROMA, 23 NOV (ANSA) - O coordenador das ações do governo italiano contra a pandemia, Domenico Arcuri, revelou nesta segunda-feira(23) que a Itália já desembolsou 94 milhões de euros para a compra de futuras vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2.   

"Já gastamos 94 milhões, que é a quantia que a União Europeia pediu à Itália para adquirir a quantidade de vacinas que foram preparadas até agora", afirmou o italiano, durante Comitê de Orçamento.   

Segundo Arcuri, o "mecanismo de aquisição e contratação de vacinas ocorre dentro de um 'pool' da União Europeia que agrupa todos os países signatários do acordo", o qual cada país tem direito a um percentual de vacinas e o da Itália é de 13,5%.   

O país terá acesso às vacinas contra o Sars-CoV-2 por meio da União Europeia, que já fechou contratos relativos a cinco candidatas: Oxford/AstraZeneca, Sanofi-GSK, Janssen, Biontech/Pfizer e CureVac.   

A imunização na Itália deve começar em janeiro com a chegada de 3,4 milhões de doses da candidata desenvolvida pela empresa alemã Biontech e pela multinacional americana Pfizer, que servirão para proteger 1,7 milhão de pessoas (são necessárias duas doses para garantir a imunidade).   

O comissário para a emergência sanitária ilustrou novos aspectos do plano de vacinação da população italiana, que está em fase de definição. De acordo com ele, haverá um ponto de "armazenamento e administração" de vacinas contra a Covid-19 para cada 20 mil cidadãos.   

O planejamento da campanha de vacinação deve ficar pronto nas próximas semanas. "Tendo em vista que haverá diferentes tipos de imunizantes, o plano terá essencialmente que levar em conta 4 variáveis: distribuição por conta do fabricante ou estado de compra, temperatura de armazenamento, forma de administração e intervalo de tempo entre a primeira e a segunda dose", explicou.   

Desta forma, Arcuri está planejando um documento que prevê o envolvimento das regiões e municípios, os quais indicarão os pontos de administração nos hospitais e na residência sanitária assistencial (Rsa). (ANSA)
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