Nápoles, na Itália, convocará anestesistas aposentados
Com cerca de 1 milhão de habitantes, a cidade foi relativamente poupada na "primeira onda" da crise sanitária, mas vem sendo um dos epicentros da disseminação do vírus nessa segunda fase.
"Enviei uma carta à ordem dos médicos de Nápoles para obter a lista dos anestesistas aposentados. Vou chamá-los um por um.
Estamos em guerra , e ninguém pode se abster. Perguntarei se eles podem voltar ao serviço porque precisamos de todos", disse Ciro Verdoliva, diretor-geral da agência sanitária local (ASL) da capital da Campânia.
O número de casos do Sars-CoV-2 na província de Nápoles, que engloba a metrópole, saltou de 8 mil no fim de setembro para 32 mil no fim de outubro, aumentando a pressão sobre os hospitais da região.
"Não podemos excluir a hipótese de hospitais de campanha, estamos trabalhando com todos os cenários possíveis", acrescentou Verdoliva.
O avanço da pandemia já fez o governador da Campânia, Vincenzo de Luca, fechar escolas e decretar toque de recolher noturno em toda a região.
Por conta disso, Nápoles foi palco de protestos violentos contra as medidas restritivas, inclusive com a participação de mafiosos da Camorra, segundo o governo italiano. (ANSA).
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