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Trump diz que americanos 'não ouvirão muito mais' sobre covid após eleição

Donald Trump vota na Flórida na eleição para presidente dos Estados Unidos - MANDEL NGAN / AFP
Donald Trump vota na Flórida na eleição para presidente dos Estados Unidos Imagem: MANDEL NGAN / AFP
do UOL

Do UOL, em São Paulo

27/10/2020 09h32

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou hoje a cobertura da imprensa sobre a pandemia do novo coronavírus e disse que os americanos "não ouvirão muito sobre isso mais" no dia 4 de novembro, um dia após as eleições.

"Tudo o que a mídia fake news quer falar é sobre covid, covid, covid. No dia 4 de novembro, vocês não estarão ouvindo muito sobre isso mais. Estamos dobrando a curva", escreveu o republicano, candidato à reeleição, sem deixar claro o que fará em relação ao tema caso seja reeleito.

Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia do novo coronavírus. Segundo dados da Universidade John Hopkins, são mais de 8,7 milhões de casos registrados e 225.739 mortes.

Apesar de um novo aumento das infecções, o presidente tem declarado sistematicamente que a pandemia está recuando. No mês passado, o chefe de uma das maiores agências de saúde do governo dos Estados Unidos fez uma avaliação sombria da pandemia que contradiz Trump, dizendo que "não estamos nem perto do fim".

Na semana passada, o segundo e último debate entre Trump e o candidato democrata, Joe Biden, foi dominado pelo coronavírus. Durante meia hora, um terço do tempo total, os dois debateram a forma como o combate a pandemia foi ou deveria ser conduzido.

Na ocasião, sem dar garantias científicas, Trump anunciou uma possível cura para a covid-19 "até o fim do ano". Biden retrucou dizendo que Trump não tinha um plano claro para combater a pandemia e acusou o presidente de esconder informações da população.

Os dois candidatos voltaram a discordar sobre o isolamento. Trump defende a abertura do país e acusou Biden de querer fechar fronteiras.

As pesquisas de intenção de voto apontam que Biden mantém uma sólida vantagem em Wisconsin, um dos estados-chave na disputa eleitoral. A gestão da crise sanitária é vista como um dos fatores que mais pesam na decisão final dos eleitores.

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