Milhares protestam em Bangladesh contra discurso de Macron
Segundo estimativas da polícia local, cerca de 40 mil pessoas se reuniram em protesto organizado pelo Partido Islamita. As autoridades, no entanto, impediram que o ato fosse até a embaixada francesa na capital.
Desde seu discurso do dia 21 de outubro, durante uma homenagem ao professor de história Samuel Paty, decapitado por um islamista cinco dias antes, os países considerados islâmicos vêm se manifestando continuamente, sob a liderança da Turquia, contra Macron. Para eles, em um grupo que inclui Paquistão e Irã, liberar charges que ironizam Maomé é uma "blasfêmia".
Nessa terça-feira, os talibãs do Paquistão também emitiram um comunicado em que apoiam o boicote por parte dos "muçulmanos oprimidos".
"Todavia, isso não é suficiente: aqueles que blasfemam devem sofrer consequências. A comunidade islâmica demonstrará sua lealdade ao profeta", diz o porta-voz do Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP), Muhammad Khorasani, em um vídeo enviado por WhatsApp à ANSA.
Por sua vez, a União Europeia se mantém ao lado de Macron e diz que o boicote organizado pelos turcos "afastam" cada vez mais a possibilidade do país de Recep Tayyip Erdogan de entrar no bloco europeu. (ANSA).
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