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Starman: Tesla enviado ao espaço passou perto de Marte e sofre com radiação

Tesla Roadster no espaço - Divulgação
Tesla Roadster no espaço Imagem: Divulgação
do UOL

Do UOL

Em São Paulo (SP)

22/10/2020 14h16

Lançado pela SpaceX no espaço no dia 6 de fevereiro de 2018, o Tesla Roadster com o manequim Starman ao volante passou recentemente a 0,05 unidades astronômicas (8 milhões de km) do planeta Marte, não conseguindo ser puxado por sua gravidade.

Apesar da falta de sorte, o carro no espaço nos últimos 32 meses tem como sua principal vilã a radiação solar. De acordo com a LiveScience, a radiação provavelmente já destruiu alguns dos materiais orgânicos expostos do Tesla, como sua tinta vermelha, pneus de borracha e assentos de couro.

Sem a proteção da atmosfera da Terra e seu campo magnético, plásticos e materiais de fibra de carbono se deterioram também, embora seja difícil dizer se isso já aconteceu. Os materiais com menos ligações para mantê-los unidos são os primeiros a se deteriorar de acordo com William Carroll, químico da Universidade de Indiana e especialista em plásticos e moléculas orgânicas.

Com o tempo, o carro estará apenas com suas superfícies inorgânicas resistindo, como estrutura de alumínio, metais internos e vidros que não se quebrarem devido a possíveis impactos de meteoros.

Richard Sachleben, um químico aposentado, diz que o carro deve permanecer um pouco reconhecível mesmo depois de um milhão de anos no espaço. "Um bilhão de anos é muito, muito tempo", disse ele em 2018. "Não há como dizer como será até lá".

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