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Com 849 novas mortes em 24 h, Brasil chega a 143.010 óbitos pela covid-19

3.set.2020 - Agente de saúde segura teste com resultado positivo para o novo coronavírus durante testagem na favela da Mangueira, no Rio de Janeiro - Bruna Prado/Getty Images
3.set.2020 - Agente de saúde segura teste com resultado positivo para o novo coronavírus durante testagem na favela da Mangueira, no Rio de Janeiro Imagem: Bruna Prado/Getty Images
do UOL

Do UOL, em São Paulo

29/09/2020 18h35Atualizada em 29/09/2020 20h31

Com 849 novas mortes registradas nas últimas 24 horas, o Brasil chegou hoje aos 143.010 óbitos causados pelo coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Já o total de casos foi a 4.780.317, com 31.990 novos diagnósticos confirmados pelas secretarias estaduais de Saúde de ontem para hoje.

No mundo, apenas Estados Unidos e Índia têm mais infectados que o Brasil — 7,2 milhões e 6,1 milhões, respectivamente, de acordo com balanço da Universidade Johns Hopkins. Quanto ao número de óbitos, o país só perde para os norte-americanos (205.729).

A média móvel de mortes, calculada com base nos números de mortos dos últimos sete dias, é de 693, o que representa estabilidade em relação à variação de 14 dias atrás.

Doze estados e o Distrito Federal tiveram queda nas mortes e dois tiveram alta: Amazonas (19%) e Roraima (317%).

Apesar de mostrarem aceleração, tanto Amazonas quanto Roraima tiveram 4 mortes registradas hoje. Mas devido a alguns registros um pouco maiores ao longo dos últimos sete dias - por exemplo, na sexta-feira o Amazonas registrou 22 mortes - os estados apresentam alta na comparação com o mesmo período de 14 dias atrás.

Das regiões, Norte (-20%) e Sul (-22%) tiveram queda na variação com relação há 14 dias, enquanto Centro-Oeste (-13%), Nordeste (-4%) e Sudeste (-11%) se mantêm estáveis.

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AM e RR;
  • Estabilidade: AP, BA, GO, ES, MA, MG, MS, PB, PE, RJ, RN e SC;
  • Queda: AC, AL, CE, DF, MT, PA, PI, PR, RO, RS, SE, SP e TO.

Números da Saúde

Pelo Ministério da Saúde, foram 863 novas mortes confirmadas nas últimas 24 horas, totalizando 142.921 óbitos. É o 14º dia seguido que o país fica abaixo das mil mortes diárias — a última vez foi em 15 de setembro (1.113).

O número de casos, por sua vez, subiu para 4.777.522 de ontem para hoje, com a confirmação de mais 32.058 infectados.

Até o momento, 4.135.088 pessoas se recuperaram da covid-19. O Brasil ainda tem 499.513 pacientes em acompanhamento.

Novo lockdown em Manaus

Arthur Virgílio Neto - Pedro França/Agência Senado - Pedro França/Agência Senado
Imagem: Pedro França/Agência Senado

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), disse hoje ter proposto ao governador Wilson Lima (PSC) que seja decretado um novo confinamento (lockdown) de duas semanas na capital amazonense após o aumento no número de casos de covid-19.

No período entre 24 e 28 de setembro, a secretaria municipal de Saúde de Manaus registrou 1.627 casos. Em agosto, nos mesmos dias, a cidade havia registrado 1.255 infectados, um aumento de quase 30%. O auge de casos em um dia foi registrado em 29 de maio, com 1.723.

"Minha preocupação é salvarmos vidas aqui no Amazonas, então sou a favor do lockdown por entender que é recomendado pela Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], é recomendado pelo mundo científico e, notadamente, os casos de covid-19 vão crescendo de maneira lamentável e perigosa na nossa terra", disse Virgílio Neto em entrevista à GloboNews.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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