BNDES lança linha de crédito para financiar aquisição de serviços tecnológicos
"Estamos buscando a modernização da estrutura produtiva, com a adoção de digitalização e tecnologias industriais que preparem nosso tecido produtivo para a manufatura avançada, estimulando o processo de digitalização das MPMEs", afirmou Aidar, numa transmissão ao vivo que marcou o lançamento da linha de crédito.
Os juros da BNDES Crédito Serviços 4.0 serão compostos pelo custo base do BNDES, mais um spread de 0,95% ao ano para o banco de fomento, mais o spread do agente repassador. A taxa do custo base do BNDES pode ser Selic (a taxa básica de juros, fixada pelo Banco Central, hoje em 2% ao ano), a TLP (principal taxa do BNDES, que acompanha a cotação dos títulos públicos e está em 1,53% mais IPCA) ou TFB (uma taxa fixa do BNDES, que varia conforme o prazo, chegando a 6,26% ao ano para prazos de 84 a 120 meses).
O prazo é o diferencial da BNDES Crédito Serviços 4.0. Os empréstimos da linha poderão ser pagos em até dez anos e podem ter uma carência máxima de dois anos para começarem a ser amortizados. As condições permitem ainda que a empresa financie, com o empréstimo, até 100% da aquisição dos serviços tecnológicos selecionados.
A BNDES Crédito Serviços 4.0 funcionará de forma complementar à Finame Máquinas 4.0, sublinha da Finame para financiar as aquisições de maquinário de alta tecnologia. A lógica da nova linha é semelhante à da Finame, linha que financia investimentos em bens de capital, também com operação indireta. Na Finame, são financiados máquinas e equipamentos credenciados no BNDES.
Da mesma forma, prestadores de serviços tecnológicos precisão se credenciar junto ao banco de fomento para terem suas soluções passíveis de serem financiadas pelo BNDES. Durante a transmissão ao vivo, o diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Laskowsky, convidou os prestadores de serviços a entrarem no site do banco e buscarem o credenciamento.
Dessa forma, a nova linha de crédito é "um estímulo a todo o ecossistema 4.0, toda a rede de fornecedores", completou Aidar, gerente do BNDES. "São os institutos de ciência e tecnologia, os institutos do Senai, unidades da Embrapii (instituição federal dedicada ao apoio à inovação industrial), empresas integradoras, fornecedores de soluções de IoT (internet das coisas) e fornecedores de cidades inteligentes, que vão atender o setor público", explicou o executivo do BNDES.
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