Menos de 1 mês após assumir, premier interino do Líbano renuncia
Em um discurso transmitido pela televisão, o ex-embaixador disse que não conseguiu chegar a um acordo após diversas reuniões com partidos políticos locais. A comunidade internacional também pressionava Adib para formar um governo reformista após a renúncia coletiva dos antigos líderes libaneses.
Adib deveria ter apresentado uma lista com 15 ministros no dia 15 de setembro, mas não conseguiu consenso entre as forças políticas. Entre os principais problemas, está a insistência dos grupos xiitas Amal e Hezbollah de controlar alguns Ministérios importantes, em particular o de Economia e na gestão humanitária pós-explosões.
O ex-embaixador libanês em Berlim tem 48 anos e havia sido indicado ao cargo em 31 de agosto. Há décadas, o Líbano mantém uma divisão sectária do poder, sendo que o presidente sempre precisa ser cristão maronita, o premier muçulmano sunita e o presidente do Parlamento muçulmano xiita.
As explosões no porto de Beirute deixaram cerca de 200 mortos e sete mil feridos, além de causar danos na casa dos US$ 15 bilhões. O que ampliou os danos foi a estocagem incorreta de milhares de toneladas de nitrato de amônio no porto. (ANSA).
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