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Governo adia decisão sobre criar parcelas extras para o seguro-desemprego

Caso aprovada, medida pode aumentar para cinco a sete parcelas de seguro-desemprego - Getty Images
Caso aprovada, medida pode aumentar para cinco a sete parcelas de seguro-desemprego Imagem: Getty Images
do UOL

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

24/09/2020 17h14

Após acordo costurado pelos representantes do governo no Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), a votação para concessão de duas parcelas extras de seguro-desemprego para quem for demitido sem justa causa foi adiada. Pelo acordo, o tema voltará a ser debatido pelo conselho em 15 dias.

Atualmente, o trabalhador recebe entre três e cinco parcelas do seguro-desemprego, dependendo do tempo trabalhado e de quantas vezes já fez o pedido.

Se a medida for aprovada pelo Codefat, quem for demitido sem justa causa terá de cinco a sete parcelas do benefício. Neste caso, a medida atenderá 6 milhões de pessoas e terá um impacto de R$ 16,1 bilhões nas contas públicas.

A proposta foi apresentada por meio dos conselheiros que representam os trabalhadores no Codefat.

Para ser aprovada, a proposta precisa de pelo menos 10 votos favoráveis. Os representantes dos trabalhadores têm seis votos no conselho, os representantes patronais outros seis e os conselheiros indicados pelo governo mais seis votos.

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