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Reino Unido está em momento "perigoso" da pandemia, admite Boris Johnson

22/09/2020 16h32

Londres, 22 set (EFE).- O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, reconheceu nesta terça-feira, durante um discurso para informar sobre novas medidas de restrição, que o Reino Unido está em um momento "perigoso" da pandemia de Covid-19.

Em declaração na Câmara dos Comuns, Johnson informou que será obrigatório o uso de máscara em bares, restaurantes e lojas. As multas para quem não cumprir as medidas de segurança ficarão mais pesadas.

O premiê, que pronunciará um discurso ao país às 16h (horário de Brasília), ressaltou que o objetivo do governo é manter um equilíbrio entre a necessidade de salvar vidas e a redução do impacto econômico das medidas, que serão mantidas por cerca de seis meses, inicialmente.

Johnson, que disse querer evitar outro confinamento total, confirmou várias medidas antecipadas pelo governo na noite passada, como o fechamento de pubs, bares e restaurantes a partir da noite desta sexta-feira para diminuir os contatos sociais, a principal origem dos contágios.

O político conservador também pediu para que os britânicos trabalhem no esquema de home office, mas que está permitido trabalhar presencialmente caso a atividade remota não seja possível.

Essas medidas - a maioria obrigatória a partir da semana que vem - correspondem à Inglaterra, já que Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte decidirão por conta própria o que fazer.

Os locais de trabalho na Inglaterra estarão obrigados por lei a cumprir as medidas de higiene e segurança contra a Covid-19, e será suspenso o plano original de suavizar a proibição da presença público em eventos esportivos. Além disso, a partir da próxima segunda-feira, dia 28, apenas 15 pessoas poderão comparecer a um casamento.

Johnson realizou nesta terça-feira uma reunião do comitê de emergência, formado pelos principais ministros e outras autoridades. Foi decidido que o governo multará em 200 libras esterlinas (cerca de R$ 1,4 mil) quem não usar máscara nos lugares em que o uso é obrigatório. EFE

vg/vnm

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