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Inglaterra fechará bares e restaurantes mais cedo para combater Covid-19

22/09/2020 12h05

Londres, 21 set (EFE).- O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, determinou que pubs, bares e restaurantes na Inglaterra passem a fechar mais cedo, às 22h (hora local), a partir da próxima quinta-feira, para tentar conter o aumento do número de contágios pelo novo coronavírus no país.

Johnson vai se reunir nesta terça (22) com o comitê de emergências, do qual participam os principais ministros e chefes de governos regionais do Reino Unido, e depois fará um pronunciamento oficial para explicar à população as novas medidas a serem implementadas contra o vírus.

Diante do aumento do número de casos de Covid-19, o governo britânico elevou o nível de alerta para quatro em uma escala nacional cujo máximo é cinco, o que significa que há um "alto risco de transmissão" e a necessidade retomar medidas de "distanciamento social".

Além de fechar pubs, bares e restaurantes mais cedo, ficará proibido o consumo de alimentos e bebidas nos balcões desses estabelecimentos, já que serviço ficará restrito às mesas.

Johnson, que também deve comparecer nesta terça-feira à Câmara dos Comuns, utilizará seu discurso para reiterar a necessidade de continuar cumprindo com as atuais diretrizes de distanciamento social, higiene e uso de máscaras.

"Ninguém minimiza o desafio que as novas medidas representarão para muitas pessoas e negócios. Sabemos que não será fácil, mas precisamos adotar mais medidas para controlar o novo aumento de casos do vírus e proteger Sistema Nacional de Saúde", afirmou um porta-voz de Downing Street em comunicado.

Desde a semana passada, é proibido organizar encontros ou reuniões sociais com mais de seis pessoas na Inglaterra, tanto em locais fechados como ao ar livre.

Assessores especializados do governo advertiram recentemente que o Reino Unido poderia atingir a marca de 50 mil casos diários de Covid-19 até a metade de outubro caso não sejam tomadas medidas concretas para conter o avanço do novo coronavírus. Atualmente, os casos estão dobrando a cada sete dias. EFE

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