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Heleno: Brasil pode retaliar país que fizer boicote por questão ambiental

Ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, disse que há pessoas interessadas em derrubar Bolsonaro - Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
Ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, disse que há pessoas interessadas em derrubar Bolsonaro Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

22/09/2020 12h58

O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, não descartou a possibilidade de o Brasil retaliar os países que boicotem produtos brasileiros devido às questões ambientais. A declaração foi dada hoje em entrevista à Rádio Bandeirantes.

"É uma medida que, obviamente, pode estar na mira do governo brasileiro. Só que é o tal negócio: você já comprou alguma coisa finlandesa, norueguesa, sueca? Eu não me lembro de ter produtos na minha casa. Alemã muita coisa, esse é um que até valia a pena. Não quero citar países, tenho medo de criar um problema diplomático e ser injusto. Para você criticar alguma coisa, tem que conhecer", disse.

Na semana passada, um grupo de países europeus reunidos na Parceria das Declarações de Amsterdã, enviou uma carta aberta ao governo brasileiro cobrando medidas urgentes para conter o avanço do desflorestamento da Amazônia.

Ele também disse que é preciso investir para encontrar quem são os donos do garimpo e não os garimpeiros.

"Temos que criminalizar esses ilícitos, temos que ter condições de inteligência para ir atrás de quem é o dono do dinheiro, não é o garimpeiro, é o cara que está por trás, no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas, comandando esses escravos e acabam sendo criminalizados e esses caras ficam protegidos", comentou.

Heleno também afirmou que há pessoas interessadas em derrubar o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"Tem uma pequena parte de brasileiros que não admite alternância no poder. Nunca imaginaram que o Bolsonaro não podia ganhar a eleição e se surpreenderam com a vitória dele. Aí disseram: 'esse aí a gente derruba em um mês'. Os meses estão passando e a popularidade do presidente está crescendo. O tempo está passando e os meios legais estão se tornando cada vez mais distantes para derrubar o presidente da República", comentou.

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