Governos espanhol e de Madri aumentam cooperação para enfrentar Covid-19
Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), e Ayuso, do Partido Popular (PP), de centro-direita, tinham uma relação marcada por conflitos político-ideológicos desde que ela assumiu o cargo, em 2019.
Em entrevista coletiva após o encontro, Sánchez disse que deseja, "de coração", que as novas medidas adotadas em Madri, com o isolamento de áreas determinadas pelas autoridades, sejam suficientes para conter a crescente curva de contágios, e afirmou que as autoridades "estão preparadas" para enfrentar outros cenários, se necessário.
O presidente do Governo espanhol ressaltou que a decisão sobre as medidas a serem implementadas estão nas mãos das autoridades da comunidade autônoma, que é quem possui o poder para implementá-las.
Por sua vez, Ayuso mostrou-se convencida de que, com as medidas já tomadas, "não haverá outros cenários", nem a necessidade de decretar estado de emergência ou a adotar um 'lockdown'.
Desde esta segunda-feira, parte de Madri vive um regime de semiconfinamento, que afeta 850 mil habitantes do sul da capital e de alguns municípios vizinhos, que só estão autorizados a deixarem suas casas para a realização de atividades imprescindíveis, como trabalhar, estudar ou cuidar de idosos.
Além disso, entraram em vigor outras medidas, como o fechamento de parques e jardins e a redução do limite de pessoas para reuniões e encontros em ambientes públicos ou privados, que passou de 10 para seis, e também da capacidade de lotação de bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais, que agora é 50% menor.
Os velórios só podem reunir até 15 pessoas, caso sejam ao ar livre, e 10 em espaços fechados, e locais de culto e cerimônias religiosas tiveram sua lotação limitada a 33% da capacidade total.
O presidente do Governo espanhol fez várias menções à unidade existente entre as autoridades regionais e nacionais como fórmula para vencer o novo coronavírus, uma luta que ele ressaltou ser "epideomiológica, e não ideológica", depois de meses de discordâncias entre os dois governos. EFE
nac/apc/id
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