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Força aérea chinesa simula ataque a base dos Estados Unidos

21/09/2020 14h23

Pequim, 21 set (EFE).- A Força Aérea do Exército da China postou um vídeo nas redes sociais mostrando bombardeiros H-6 simulando um ataque a uma base aérea semelhante à americana Andersen, localizada na ilha de Guam.

O vídeo foi publicado no último sábado na conta oficial das forças aéreas chinesas na rede Sina Weibo, pouco tempo depois da China responder com manobras militares no Estreito de Formosa à visita a Taiwan do subsecretário de Estado dos EUA, Keith Krach.

Nos 2min15 de duração do vídeo, intitulado "O deus da guerra H-6K parte para o ataque", é possível ver como os bombardeiros decolam de uma base no meio do deserto até que um dos pilotos aperta um botão para lançar um míssil em uma pista que lembra a base Andersen, em Guam, onde os EUA abrigam instalações essenciais para suas operações no Pacífico.

Uma vez que o projétil atinge o alvo, você pode ver imagens do chão tremendo acompanhado por uma grande explosão.

O vídeo, entretanto, não faz referência a Guam ou aos Estados Unidos, e simplesmente esclarece que a China tem "a confiança e a capacidade de garantir a segurança de seus céus".

"Devemos atacar aqueles que se atrevem a nos assediar. É claro que a 'grande força' é Guam. Sim, isso mesmo, Guam", diz o usuário Zhanli5 nos comentários de Sina Weibo que acompanham o vídeo, enquanto outro escreve que "temos que nos preparar para a luta e retomar Taiwan".

"Temos que reunificar Taiwan e certamente o faremos", diz ele.

Pequim, que considera Taiwan uma província rebelde a ser reunida com o resto do país, respondeu na última sexta-feira à visita de Krach com manobras de suas forças navais e aéreas na área do Estreito de Taiwan que descreveu como "necessárias para lidar com a situação atual e defender a unidade nacional".

O Ministério da Defesa Nacional de Taiwan confirmou que um total de 18 aeronaves militares chinesas entraram no espaço aéreo da ilha: dois bombardeiros H-6, oito caças J-16, quatro caças J-10 e quatro outros caças J-11, que cruzaram a linha imaginária que divide o Estreito em quatro pontos diferentes no noroeste e sudoeste da ilha.

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