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Com 455 novos óbitos em 24 h, Brasil atinge 137.350 mortes por covid-19

Manifestação lamenta mortos pela covid-19 no Brasil - Sergio Lima/AFP
Manifestação lamenta mortos pela covid-19 no Brasil Imagem: Sergio Lima/AFP
do UOL

Do UOL, em São Paulo

21/09/2020 18h59Atualizada em 21/09/2020 20h33

Com 455 novos óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas, o Brasil totalizou 137.350 mortes pela doença, segundo números do consórcio de veículos do qual o UOL faz parte.

O levantamento aponta 15.821 novos infectados em relação a ontem; ao todo, o país soma 4.560.083 diagnósticos desde fevereiro, quando o primeiro caso do novo coronavírus foi registrado em solo brasileiro.

A média móvel de mortes, calculada com base nos números de mortos dos últimos sete dias, é de 748, o que representa estabilidade em relação aos últimos 14 dias.

O Sudeste voltou a ter alta (23%) na variação da média móvel de mortes dos últimos 14 dias. Rio de Janeiro e São Paulo puxam a aceleração.

Ao todo, cinco estados registraram aceleração. Além de Rio de Janeiro e São Paulo, aceleraram: Goiás (40%), Rio Grande do Norte (17%) e Rondônia (37%).

Onze estados tiveram queda na média móvel de mortes e dez e o Distrito Federal mantiveram estabilidade.

O Norte é a única região a ter queda (-31%). As demais mantiveram estabilidade: Centro-Oeste (5%), Nordeste (-2%) e Sul (3%)

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: GO, RJ, RN, RO e SP
  • Estabilidade: AP, BA, CE, DF, MA, MG, MS, PA, PE, PR e RS
  • Queda: AC, AL, AM, ES, MT, PB, PI, RR, SC, SE e TO

Dados da Saúde

Mais cedo, o Ministério da Saúde divulgou 377 novos óbitos por covid-19 registrados desde ontem. Ao todo, o país acumula 137.272 mortes em decorrência do novo coronavírus.

Segundo a pasta, nas últimas 24h foram confirmados 13.439 novos casos; o país soma 4.558.068 diagnósticos.

O governo federal considera 3.887.199 casos recuperados e afirma que há 533.597 pacientes em acompanhamento.

OMS: vacina pode ter apenas 50% de eficácia

A médica Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS (Organização Mundial da Saúde) admitiu hoje que a organização pode aprovar uma vacina que tenha 50% de eficácia. "[Desejamos uma vacina com] no mínimo 70% de eficácia, mas no pior dos casos com 50% de eficácia poderia ainda ser útil", afirmou ela nesta tarde.

Swaminathan explicou que a eficácia da vacina não é o único critério levado em consideração e que o cenário ideal é de uma vacina que tenha um intervalo de confiança de 30%.

A médica vê a possibilidade de um cenário com duas vacinas: uma usada para "prevenção" e a outra para "controlar surtos".

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Tanto no texto inicial quanto na homepage os números divulgados inicialmente referiam-se aos dados de ontem do Ministério da Saúde. As informações foram corrigidas com os números publicados hoje pela pasta e devidamente alteradas no texto e na chamada da home do UOL.

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