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Primeira manifestação contra Netanyahu em Jerusalém desde o reconfinamento

20/09/2020 18h48

Jerusalém, 20 Set 2020 (AFP) - Vários milhares de manifestantes se reuniram em Jerusalém na noite deste domingo para exigir a saída do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, indiciado por corrupção e acusado de administrar mal a crise de saúde. O país voltou ao confinamento novamente na sexta-feira.

As manifestações foram autorizadas apesar do reconfinamento, segundo o qual os israelenses só podem sair a menos de um quilômetro de suas casas para caminhar, e fazer compras ou trabalhar se sua profissão for considerada essencial.

Apesar das novas restrições, os manifestantes foram tão numerosos no domingo quanto durante os protestos que foram organizados todos os sábados por cerca de três meses em frente à casa de Netanyahu em Jerusalém.

Os participantes usavam máscara, mas não respeitaram as medidas de distância física impostas para lutar contra a disseminação do novo coronavírus.

Israel, um dos países que registrou a maior taxa de novas infecções por coronavírus per capita nas últimas duas semanas, voltou ao confinamento na sexta-feira e por pelo menos três semanas.

O reconfinamento começou no primeiro dia do feriado judaico, criando descontentamento entre grande parte da população.

As autoridades impuseram um bloqueio parcial no início de setembro nos setores com a maior taxa de infecção, em grande parte cidades judias ultraortodoxas ou árabes israelenses.

O país de 9 milhões de habitantes é o segundo com maior índice de infecção do mundo, atrás do Bahrein, com 187.396 casos de novo coronavírus e 1.236 óbitos.

ag-dms/mdz/bc/rsr/cc

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