Em meio a protestos, presidente de Belarus telefona para Putin
MINSK, 15 AGO (ANSA) - Em meio a quase uma semana de protestos, o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, telefonou neste sábado (15) para seu homólogo russo, Vladimir Putin, para tentar encontrar uma solução para a crise política em seu país.
"As duas partes expressaram sua confiança em uma solução rápida dos problemas atuais", informou em nota oficial o Kremlin.
Apesar de não dar muitos detalhes, agências de notícias dos dois países informaram que as conversas focaram tanto nos protestos internos como nas críticas vindas do exterior.
Por sua vez, Lukashenko rejeitou qualquer tipo de mediação internacional para tentar solucionar o conflito. "Não daremos o país a ninguém. Nós não temos a necessidade de nenhum governo estrangeiro, nem de intermediários", disse à agência estatal Belta.
Chamado de "o último ditador da Europa", Lukashenko é alvo de manifestações diárias por conta da última eleição presidencial, realizada no dia 8 de agosto. No poder desde 1994, o mandatário foi reeleito para seu sexto mandato com mais de 80% dos votos.
No entanto, tanto opositores como líderes internacionais - caso da União Europeia - denunciam que o pleito não foi livre, com grandes suspeitas de fraudes nas urnas. Antes mesmo da votação de fato, a Comissão Eleitoral impediu diversos candidatos de disputar o cargo presidencial.
Nas manifestações que se seguiram, quase sete mil pessoas foram detidas (incluindo jornalistas estrangeiros) e entidades denunciam duas mortes após as detenções arbitrárias. (ANSA).
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"As duas partes expressaram sua confiança em uma solução rápida dos problemas atuais", informou em nota oficial o Kremlin.
Apesar de não dar muitos detalhes, agências de notícias dos dois países informaram que as conversas focaram tanto nos protestos internos como nas críticas vindas do exterior.
Por sua vez, Lukashenko rejeitou qualquer tipo de mediação internacional para tentar solucionar o conflito. "Não daremos o país a ninguém. Nós não temos a necessidade de nenhum governo estrangeiro, nem de intermediários", disse à agência estatal Belta.
Chamado de "o último ditador da Europa", Lukashenko é alvo de manifestações diárias por conta da última eleição presidencial, realizada no dia 8 de agosto. No poder desde 1994, o mandatário foi reeleito para seu sexto mandato com mais de 80% dos votos.
No entanto, tanto opositores como líderes internacionais - caso da União Europeia - denunciam que o pleito não foi livre, com grandes suspeitas de fraudes nas urnas. Antes mesmo da votação de fato, a Comissão Eleitoral impediu diversos candidatos de disputar o cargo presidencial.
Nas manifestações que se seguiram, quase sete mil pessoas foram detidas (incluindo jornalistas estrangeiros) e entidades denunciam duas mortes após as detenções arbitrárias. (ANSA).
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