Cintra: agenda liberal precisa ser fortalecida, sobretudo pelo presidente
"O ministério da Economia tem à frente um ministro liberal convicto e muito resiliente. Ele não vai desistir, vai continuar a luta, defendo ideais e conceitos que acredita", avaliou ele, durante live promovida na manhã desta quinta-feira, 13, pelo BTG Pactual.
Cintra admitiu, porém, que as debandadas na equipe econômica, sendo ele um dos afetados, atrasam 'sem dúvida' o projeto liberal. Esta semana, os secretários Salim Mattar, de desestatização, e Paulo Uebel, de desburocratização, foram as novas baixas do governo Bolsonaro.
Para Cintra, eles eram os mais ideológicos e, portanto, tinham relevância na visão liberal do governo. Por isso, preocupa o fato de abandonarem o barco desanimados e após não verem sucesso no encaminhamento dessa agenda.
"A agenda liberal precisa de reforço do governo, sobretudo, do presidente da República, que tem de ser o grande líder desse movimento. Se ele não estiver convicto com essa agenda, temo pelo enfraquecimento da agenda liberal sim", avaliou.
Cintra ainda criticou a postura de Jair Bolsonaro, com foco nas eleições de 2022. "Ele dá mais valor à agenda eleitoral. O comportamento que ele tem no processo de tomada de decisões é mais orientado por uma agenda política que econômica", avaliou. "A reforma administrativa é urgente tem de vir junto com tributária", reforçou.
Apesar disso, ele disse que acredita na capacidade de convencimento do ministro da Economia, Paulo Guedes. "Temos mais metade de mandato para fazer o que tem de ser feito", atentou.
O subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal, Sandro Serpa, disse na live que os secretários que saíram vão fazer falta, mas que o capitão da agenda liberal é o Guedes. "Ele é liberal convicto e bota isso para nós a todo tempo", afirmou, acrescentando que os cargos de Mattar e Uebel serão preenchidos com substitutos com as mesmas competências e capazes de tocarem os projetos em andamento.
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