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Crivella diz que fará consulta à população sobre agendamento em praias

"Nós estamos conversando, pensando, sem pressa", disse o prefeito do Rio de Janeiro - Maurício Almeida/AM Press & Images/Estadão Conteúdo
"Nós estamos conversando, pensando, sem pressa", disse o prefeito do Rio de Janeiro Imagem: Maurício Almeida/AM Press & Images/Estadão Conteúdo

12/08/2020 19h47Atualizada em 12/08/2020 20h30

O agendamento para frequentar as praias do Rio de Janeiro passará por uma consulta pública, para saber qual é a avaliação da população sobre a iniciativa. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (12) pelo prefeito, Marcelo Crivella, que não detalhou como será feita essa consulta.

O objetivo do agendamento é evitar aglomerações nas areias, começando pela praia de Copacabana. A ideia é que os banhistas marquem com fitas seus espaços, mantendo distanciamento dos demais grupos.

"Nós estamos conversando, pensando, sem pressa. Verificando o que é melhor para as pessoas. A ideia é que a gente possa voltar à praia, mas sem aglomeração. E isso só é possível fazer como outros países fizeram, demarcando o solo. Quem chegar primeiro, tem o seu espaço."

Segundo Crivella, outra alternativa será a marcação do espaço via aplicativo de celular, que poderia receber apoio de empresas interessadas, para garantir um percentual, cerca de 30% das vagas, a pessoas idosas ou com portadoras de deficiência.

"Mas tem pessoas que precisam de um aplicativo, porque são idosos, pessoas portadoras de deficiência. Essas poderiam fazer a reserva com o aplicativo. Mas isso está em estudo. É preciso consultar a população para ver se aprovam; senão, a gente faz um planejamento e depois dá tudo errado."

Crivella reconheceu que não possui força policial suficiente para patrulhar e fiscalizar quilômetros de praias na cidade, verificando se todos estão usando máscaras e não fazendo aglomerações.

"A gente quando governa tem utopias, que esbarram com a realidade. E a realidade é que a praia está sendo ocupada e numa situação adversa. Pessoas fazendo aglomerações sem uso da máscara. Nós não temos uma Polícia Militar, uma Guarda Municipal, para conter dezenas de quilômetros de praia. Então estamos procurando organizar."

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