Pelosi e Mnuchin abrem as portas para pacote de alívio mais limitado por coronavírus
Por Susan Heavey e Jeff Mason
WASHINGTON (Reuters) - A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, afirmaram no domingo que estão abertos a retomar as negociações sobre um pacote de auxílio ao coronavírus, depois de semanas de negociações terem falhado e levado o presidente Donald Trump a assinar decretos.
Discussões sobre um quinto projeto de lei para lidar com o impacto da pandemia falharam na sexta-feira, uma semana depois do vencimento de assistência extra ao desempregado e de proteções contra despejo, expondo as pessoas a uma onda de problemas econômicos conforme as infecções continuam a aumentar em todo o país.
No sábado Trump buscou assumir as rédeas ao assinar decretos e memorandos sobre auxílio-desemprego, despejo, empréstimos estudantis e impostos sobre folha de pagamento.
Trump disse a repórteres no domingo que a suspensão da coleta do imposto sobre folha de pagamento pode se tornar permanente. O presidente, observando que os democratas querem retomar as discussões sobre o estímulo, disse que a Casa Branca estaria disposta a conversar com eles de novo "se não for perda de tempo".
No domingo, tanto Pelosi quanto Mnuchin demonstraram disposição para considerar um acordo mais limitado que prorrogaria alguma ajuda até o fim do ano, e então reavaliaria a necessidade de mais assistência federal em janeiro. Isso aconteceria após a eleição de novembro, que pode reequilibrar o poder em Washington.
"Vamos aprovar legislação sobre coisas em que concordamos", disse Mnuchin à Fox News. "Não precisamos fazer tudo de uma vez."
Pelosi considerou os decretos de Trump inconstitucionais e afirmou serem "ilusões" que não ajudará direta ou rapidamentre os norte-americanos. Ela disse separadamente à Fox News que um acordo entre os democratas do Congresso e a Casa Branca é essencial.
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