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Petrobras inicia fase vinculante para venda de campos terrestes e Tartaruga

07/08/2020 08h40

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras informou nesta sexta-feira que deu início à fase vinculante referente à venda da totalidade de sua participação no campo de Tartaruga, pertencente à concessão SES-107D, nas águas rasas da Bacia de Sergipe-Alagoas.

Os habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes, disse a companhia em comunicado.

"Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos."

O campo de Tartaruga está localizado no litoral norte de Sergipe, no município de Pirambu. A produção média do campo de janeiro a junho de 2020 foi de, aproximadamente, 609,76 barris por dia (bpd) de óleo leve (37º API).

A Petrobras detém 25% de participação no campo e a Maha Energy Brasil Ltda é a operadora, com 75% de participação.

CAMPOS TERRESTRES

A estatal ainda reportou o início da fase vinculante de venda da totalidade de sua participação em um conjunto de sete concessões de produção terrestres (Polo Urucu), localizado na Bacia de Solimões, no Amazonas.

As sete concessões são Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, todas localizadas no Estado do Amazonas, nos municípios de Tefé e Coari.

No primeiro semestre de 2020, a produção média do Polo foi de 103 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 16,2 mil bpd de óleo e condensado, 13,8 milhões de m³/d de gás e 1,11 mil ton/dia de GLP.

"Além das concessões e suas instalações de produção, estão incluídas na transação as unidades de processamento da produção de petróleo e gás natural e instalações logísticas de suporte à produção", destacou a estatal.

(Por Nayara Figueiredo; Edição de Camila Moreira)

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