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Hezbollah nega ter armazenado armas no porto de Beirute

Da AFP, em Beirute (Líbano)

07/08/2020 13h50

O líder do movimento libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, negou "categoricamente" hoje que sua organização tenha um "armazém de armas" no porto de Beirute, devastado por uma explosão que deixou mais de 150 mortos e cerca de 5.000 feridos.

"Nego totalmente, categoricamente, que haja algo nosso no porto, nem armazém de armas, nem armazém de mísseis (...) nem uma única bomba, nem uma única bala, nem nitrato" de amônio, afirmou o chefe do Hezbollah, em um pronunciamento transmitido pela televisão, após acusações disseminadas por jornais e pela opinião pública locais.

Nasrallah, que descreveu a explosão como "uma tragédia humana", também elogiou a visita do presidente francês Emmanuel Macron a Beirute ontem, que se encontrou com vários líderes libaneses, também do Hezbollah.

"Consideramos positiva qualquer ajuda e expressão de simpatia ao Líbano e também todas as visitas ao Líbano nestes dias, principalmente se elas forem no contexto de ajudar" este país que enfrenta uma profunda crise econômica, afirmou o líder do movimento xiita.

A gigantesca explosão no porto de Beirute foi causada, segundo as autoridades libanesas, por toneladas de nitrato de amônio armazenadas há seis anos em um depósito "sem medidas de precaução", conforme reconhecido pelo próprio primeiro-ministro libanês, Hassan Diab.

Fontes judiciais indicaram hoje que prenderam outras cinco pessoas, entre elas funcionários aduaneiros e do porto, o que aumenta para 21 o número de detidos relacionados à explosão.

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