Presidente francês desembarca em Beirute e promete ajuda ao Líbano
"Minha mensagem é uma mensagem de fraternidade, amor e amizade da França para o Líbano, e buscamos garantir ajuda internacional ao povo libanês", disse Macron a repórteres no aeroporto, onde foi recebido pelo presidente libanês, Michel Aoun.
O francês, que teve uma breve reunião em uma sala do próprio aeroporto com Aoun antes de partir para o porto da capital, local do incêndio, disse que nos próximos dias irá coordenar a assistência logística e anunciou o envio de um avião "com uma equipe de investigação".
"Sabemos que a crise no Líbano é grande, e é política e ética, acima de tudo, e sua vítima é o povo libanês. Vou me encontrar com a sociedade civil e a prioridade é apoiar o povo libanês sem condições", disse Macron.
Em seguida, os dois mandatários foram ao local da explosão, que ocorreu após um incêndio suspeito de estar ligado a uma segunda detonação por razões ainda não determinadas, resultando na deflagração de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, segundo o governo.
A explosão gerou uma enorme onda de choque que afetou milhares de casas e edifícios, destruindo vidro e paredes, e deixou mais de 250 mil pessoas desalojadas.
As autoridades da província de Beirute informaram que o prejuízo está estimado entre US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15,9 bilhões) ou US$ 5 bilhões (cerca de R$ 26,5 bilhões) e que ainda cerca de 100 pessoas estão desaparecidas.
O país está de luto oficial há três dias desde ontem e a capital libanesa está em estado de emergência sob a supervisão das Forças Armadas, encarregada de manter a ordem. EFE
amo-njd/cd-phg
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