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EUA oferecem ajuda ao Líbano após explosão em Beirute

05/08/2020 23h40

Washington, 5 ago (EFE).- O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, conversou por telefone nesta quarta-feira com o primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, e ofereceu ajuda americana após a grande explosão ocorrida em Beirute, que deixou mais de cem mortos e 4 mil feridos.

Ao longo da conversa, Pompeo "expressou condolências ao povo libanês pela horrível explosão no porto de Beirute, que matou e feriu tantas pessoas e causou uma destruição devastadora na cidade", detalhou em comunicado Cale Brown, um dos porta-vozes do Departamento de Estado.

Pompeo frisou o compromisso dos EUA de ajudar o povo libanês, mas não especificou qual tipo de assistência foi oferecida. O porta-voz também destacou que o governo americano demonstra solidariedade com os habitantes do Líbano "na luta por dignidade, prosperidade e segurança".

O chefe da diplomacia americana se referiu à explosão em Beirute como um "acontecimento aterrador" e não mencionou em nenhum momento os comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, que na terça-feira que a explosão poderia ter acontecido devido a um ataque ou "algum tipo de bomba".

Nem a Casa Branca nem o Departamento de Estado divulgaram informações sobre as declarações de Trump, nem dados que respaldem tal hipótese.

Uma grande explosão causada na terça-feira pela combustão de 2.750 toneladas de nitrato de amônio no porto de Beirute destruiu o porto da capital libanesa e atingiu diversos bairros devido à onda de choque, deixando mortos, feridos e danos materiais. O Líbano vive atualmente uma das piores crises econômicas desde o fim da guerra civil, em 1990.

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