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Itália define regras para reabrir creches e escolas maternais

04/08/2020 13h54

ROMA, 4 AGO (ANSA) - O Ministério da Educação da Itália publicou nesta terça-feira (4) as novas medidas para a retomada das aulas e serviços educacionais para crianças de 0 a 6 anos de idade no próximo mês de setembro.   

As regras foram aprovadas pela Conferência Unificada em 31 de julho. O texto fornece indicações organizacionais específicas que possam prevenir a propagação do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em creches e escolas maternais.   

Segundo o documento, as crianças serão divididas em grupos, respeitando a faixa etária, e precisarão medir a temperatura antes de entrar nas salas de aulas. Tanto os alunos como os funcionários não devem apresentar sintomas respiratórios ou temperatura corporal acima de 37,5 graus.   

Além disso, ninguém pode ter ficado em quarentena ou isolamento domiciliar nos últimos 14 dias. A higiene pessoal será integrada às rotinas de acordo com a autonomia e consciência da criança.   

No entanto, meninos e meninas até seis anos de idade não precisam usar máscaras de proteção, mas para os professores a utilização é obrigatória.   

"Esse é outro elemento importante em vista da retomada de setembro. Estamos trabalhando todos os dias, sem parar, para trazer todos de volta à escola, do mais jovem ao mais velho", declarou a ministra da Educação, Lucia Azzolina.   

Em relação às estruturas das escolas, o governo italiano determinou que será preciso definir pontos de entrada e saída do local diferenciados. Entre as regras, também está a de que apenas um dos pais poderá acompanhar os filhos, desde que esteja usando máscara durante toda a estadia dentro da instituição.   

Para facilitar o controle das medidas adequadas para limitar a infecção de Covid-19, um registro da presença de todas as pessoas que acessam as instalações deverá ser criado.   

As aulas na Itália estão suspensas desde março deste ano e serão reiniciadas no dia 14 de setembro. Diferentemente de outros países europeus, a Itália optou por finalizar o ano letivo com aulas à distância. (ANSA)
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