Embaixador da China nos EUA diz que Pequim não quer aumento adicional nas tensões
WASHINGTON (Reuters) - A China não deseja que as tensões entre Pequim e Washington aumentem ainda mais após o fechamento de consulados dos dois países nas últimas semanas, disse nesta terça-feira o embaixador chinês nos Estados Unidos.
Com um tom conciliatório quando questionado sobre a deterioração dos laços bilaterais, o embaixador Cui Tiankai disse, em participação no Fórum de Segurança de Aspen virtualmente, que as duas principais economias do mundo deveriam trabalhar para a cooperação em vez de se confrontarem.
"Não acho que uma nova Guerra Fria sirva aos interesses de ninguém", disse Cui. "Por que devemos permitir que a história se repita... quando nos deparamos com tantos novos desafios?", disse, enquanto rejeitava as alegações norte-americanas de espionagem chinesa no consulado de Houston, fechado por Washington no mês passado.
Os laços entre EUA e China deterioraram-se acentuadamente neste ano em razão de questões que vão desde o coronavírus e a fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações Huawei até as reivindicações territoriais do país asiático no Mar do Sul da China e sua repressão em Hong Kong.
Os editoriais de mídia estatais chineses afirmaram que a decisão dos EUA contra o consulado de Houston foi uma tentativa de culpar Pequim por falhas nos EUA antes da candidatura de Donald Trump à reeleição em novembro.
Pesquisas de opinião mostram Trump atrás do seu rival democrata, Joe Biden. Os candidatos parecem competir para mostrar quem pode adotar o tom mais duro em relação a Pequim.
(Por Humeyra Pamuk e Jonathan Landay)
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