Topo
Notícias

Brasil ultrapassa marca de 95 mil mortes por Covid-19

04/08/2020 19h18

Por Gabriel Araujo

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil ultrapassou nesta terça-feira a marca de 95 mil mortes em decorrência da Covid-19, com o registro diário de mais 1.154 óbitos, elevando a contagem total no país a 95.819, segundo informações do Ministério da Saúde.

O país notificou também 51.603 novos casos de coronavírus, o que faz com que o número total de infecções atinja 2.801.921.

Segundo país mais afetado pela doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil retomou o patamar diário de mais de 50 mil casos após ter registrado na véspera a menor quantidade de infecções em um único dia desde 8 de junho, com 16.641 casos -- as cifras tendem a diminuir às segundas-feiras, em função do represamento de testes nos finais de semana.

Da mesma forma, o número de óbitos também voltou a um nível diário superior a 1 mil mortes, depois de a contagem permanecer na casa dos 500 óbitos no domingo e segunda-feira.

O Estado mais afetado pela doença no Brasil é São Paulo, que atingiu 575.589 casos e 23.702 óbitos, embora o governo estadual tenha anunciado na véspera uma queda de 8% no número de óbitos na semana passada, em comparação com a semana anterior.

Na sequência da lista por Estados divulgada pelo ministério aparecem o Ceará, com 179.341 infecções e 7.806 mortes, e a Bahia, que possui 175.389 casos confirmados e 3.678 óbitos.

Apesar disso, ambos os Estados nordestinos registraram menos mortes que o Rio de Janeiro --que conta com 168.911 casos, quarto maior índice do Brasil, mas verificou 13.715 óbitos, segundo maior nível do país.

Pará, Minas Gerais, Maranhão, Distrito Federal e Amazonas são as demais unidades federativas que registraram mais de 100 mil casos de Covid-19 até o momento.

O Brasil tem 1.970.767 pacientes recuperadas da doença, além de 735.335 pessoas em acompanhamento, de acordo com o Ministério da Saúde.

Muito aguardada para combater a pandemia, uma vacina para Covid-19 totalmente produzida no Brasil pode demorar mais que o anunciado pelas autoridades, de acordo com especialistas ouvidos pela Reuters.

Notícias