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Presidente ultraconservador da Polônia é reeleito com 51,21%

Presidente da Polônia Andrzej Duda comemora reeleição após votação com margem pequena de votos - JANEK SKARZYNSKI/AFP
Presidente da Polônia Andrzej Duda comemora reeleição após votação com margem pequena de votos Imagem: JANEK SKARZYNSKI/AFP

Da Ansa, em Varsóvia

13/07/2020 07h25

VCom 99,7% das urnas apuradas, o atual presidente da Polônia, Andrzej Duda, foi reeleito com 51,21% dos votos, anunciou a Comissão Eleitoral no início da manhã de hoje.

O ultraconservador derrotou o prefeito de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, que obteve 48,79%. Ainda faltam serem computados os votos do exterior, mas o cenário não deve mudar, segundo o presidente da Comissão, Sylwester Mariciniak. Em números totais, a diferença entre os candidatos ficou em apenas 500 mil votos, na mais disputada eleição presidencial da história do país. A participação no pleito também foi recorde, com cerca de 70% de afluência às urnas.

O resultado mostra um país bastante dividido sobre o rumo a ser tomado na política, sinalizado pelas campanhas dos dois postulantes ao cargo. Duda, que comanda o país desde 2015 com seu partido de extrema-direita Partido da Lei e Justiça (PiS), focou sua campanha na defesa da reforma judicial - que é alvo de investigação da União Europeia -, com ataques a homossexuais e na "defesa das famílias". Também fez duras críticas à vizinha Alemanha e à chanceler Angela Merkel e apoia publicamente, inclusive com uma visita de última hora, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Trzaskowski, por sua vez, era candidato pelo partido liberal-conservador Plataforma Cívica (PO) e um amplo defensor da aproximação dos poloneses aos líderes do bloco europeu.

Apesar de ser também de direita, o jovem político atraiu apoio de siglas de centro e de esquerda, que veem em Duda uma ameaça à democracia do país.

A Comissão Eleitoral tem até a próxima quinta-feira (16) para promulgar o resultado oficial da disputa. O entanto, Mariciniak prometeu que ele será publicado até amanhã.

(ANSA)

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