Ativistas de Hong Kong são acusados por ato para recordar Massacre na Praça da Paz Celestial
Hong Kong, 13 Jul 2020 (AFP) - Treze figuras de destaque do movimento pró-democracia de Hong Kong compareceram nesta segunda-feira (13) diante de um tribunal, que os acusou de ter organizado uma manifestação não autorizada para recordar o Massacre da Praça da Paz Celestial.
No início de junho, uma multidão de moradores de Hong Kong contornaram a proibição de se reunir para celebrar o 31º aniversário da sangrenta intervenção do exército chinês na noite de 3 de junho de 1989 para conter os protestos estudantis a favor da democracia na China.
Nos últimos anos, essa comemoração adquiriu uma importância especial, pois muitas pessoas de Hong Kong se opõem à crescente influência do governo de Pequim no território semiautônomo.
Milhares de pessoas acenderam velas no parque Victoria e em vários bairros, apesar da proibição das autoridades - a primeira até o momento -, que fizeram alusão às medidas adotadas para combater a epidemia de coronavírus.
Mais tarde, a polícia anunciou a prisão de 13 militantes da linha de frente que haviam participado do ato.
Esses últimos compareceram hoje perante um tribunal, que os acusou formalmente de "incitação" a uma manifestação ilegal, pela qual podem ser condenados a até cinco anos de prisão.
Entre eles, estão um funcionário do setor de imprensa, Jimmy Lai - figura importante do movimento pró-democracia - e ativistas veteranos como Lee Cheuk-yan e Albert Ho, além do jovem Figo Chan.
Alguns dos acusados também são alvo de outras investigações por sua participação nos protestos massivos pró-democracia realizados em Hong Kong no ano passado.
Em 30 de junho, Pequim impôs uma lei de segurança nacional no território para impedir esse movimento de protesto contra o governo central.
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