Justiça da Itália anula ordem de governador para matar ursa
O Tribunal Administrativo Regional de Trento acolheu parcialmente um recurso apresentado por ONGs animalistas, como a WWF e a Liga contra a Vivissecção (LAV). Segundo a sentença, antes de abater a ursa JJ4, as autoridades competentes devem tentar outras medidas, como a captura e reclusão do animal.
"Ao menos por enquanto, a JJ4 está salva, mas em breve haverá outras audiências. Faremos todo o possível para que isso dure para sempre", disse a LAV na última sexta-feira (10). O episódio que motivou a ordem de abatimento ocorreu em 22 de junho, quando a ursa atacou um homem de 59 anos, Fabio Misseroni, e seu filho de 28, Christian Misseroni, enquanto eles faziam uma trilha no Monte Peller.
Ambos sobreviveram, e o próprio Christian disse recentemente que não desejava o abatimento do animal. O governador Fugatti afirmou, também na última sexta, que vai acatar a decisão, mas cobrou de Roma uma indicação sobre para onde transportar animais "perigosos".
"Os números [de ursos] que temos são superiores ao que podemos administrar. Não queremos esperar o próximo trentino agredido", declarou. Trento abriga hoje entre 82 e 93 exemplares de ursos, sem contar os que ainda não foram rastreados. (ANSA)
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