Argentina supera os 100.000 casos de COVID-19
Buenos Aires, 13 Jul 2020 (AFP) - Argentina superou os 100.000 casos de COVID-19, em meio ao confinamento da Região Metropolitana de Buenos Aires, foco de 95% dos contágios em todo o país, informou neste domingo (12) o ministério da Saúde.
O último boletim registrou 27 novos óbitos, elevando o total de falecidos na pandemia a 1.845, com 100.153 contagiados e 43.000 recuperados.
A Região Metropolitana abrange a cidade de Buenos Aires e os 13 distritos que a cercam, com uma população global que supera os 14 milhões, em um país de 44 milhões de habitantes.
O distanciamento social na região mais populosa do país completou neste domingo 115 dias e termina na sexta-feira. O ministério reportou, também no domingo, 2.657 novos casos do novo coronavírus.
As autoridades ainda discutem quais médicos serão adotados depois desta data, embora sejam aguardadas algumas reaberturas de comércios e permissões para praticar corridas em parques dos arredores.
Na maioria das 23 províncias, a circulação do vírus é muito baixa e são aplicados diferentes níveis de flexibilização do isolamento e uma abertura crescente das atividades.
"A tomada de decisões (de confinamento) na Região Metropolitana continuará sendo consensual. Há ideias diferentes que podem ser expressas em um diálogo democrático", disse à imprensa Santiago Cafiero, chefe do gabinete e ministro coordenador do governo do presidente Alberto Fernández.
Até agora, Fernández estabeleceu o confinamento em concordância com Horacio Rodríguez Larreta, prefeito de Buenos Aires (capital federal com 3 milhões de habitantes) e líder de um setor moderado da oposição.
Os oposicionistas mais radicais organizaram na quinta-feira uma manifestação contra a quarentena e o governo em várias cidades. Um protesto em Buenos Aires provocou um incidente com a agressão de jornalistas.
A Argentina tem até agora uma taxa de 30 mortos por milhão de habitantes.
A ocupação de leitos de terapia intensiva na região metropolitana é de 60%, segundo o Ministério da Saúde.
Quando Fernández assumiu o cargo em dezembro, a economia estava em recessão havia quase dois anos, mas a pandemia provocou um colapso.
O Banco Central calcula para este ano uma redução de 12% do Produto Interno Bruto (PIB).
dm/gm/mvv
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.