Trump comuta pena de amigo condenado no 'caso Rússia'
A decisão foi anunciada pouco antes de Stone começar a cumprir sua pena e não representa um perdão, mas evita que ele vá para a cadeia.
O ex-conselheiro foi condenado em fevereiro por obstrução de Justiça, falso testemunho no Congresso e intimidação de testemunhas, em um desdobramento da investigação do procurador especial Robert Mueller sobre as relações entre membros da campanha de Trump em 2016 e dirigentes da Rússia.
Stone entraria na prisão na próxima terça-feira (14) e, recentemente, fez um apelo ao presidente, lembrando que não cedera às pressões dos investigadores e que permanecera fiel.
"Roger Stone é uma vítima da mentira russa que a esquerda e seus aliados na imprensa perpetuaram por anos na tentativa de minar o governo Trump", justificou a Casa Branca.
Já o ex-vice-presidente Joe Biden, adversário do republicano nas eleições de 2020, disse, por meio de um porta-voz, que o mandatário "abusou mais uma vez de seu poder" e está "devastando as normas e valores que tornam o país um farol luminoso para o resto do mundo".
Stone foi condenado por ter mentido ao Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes sobre suas tentativas de contatar o WikiLeaks, site de Julian Assange que vazou emails roubados da campanha da democrata Hillary Clinton, rival de Trump nas eleições de 2016.
Segundo as investigações do "caso Rússia", as mensagens foram obtidas por hackers de Moscou. Inicialmente, os procuradores pediram uma condenação de até nove anos de prisão, mas o chefe do Departamento de Justiça, William Barr, interviu para recomendar uma punição mais branda, levando à renúncia da equipe que trabalhava no inquérito. (ANSA)
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