Britânico é condenado por tentar roubar texto fundador da democracia moderna
Londres, 10 Jul 2020 (AFP) - O britânico Mark Royden foi condenado a quatro anos de prisão nesta sexta-feira por tentar roubar um original da Magna Carta de 1215, o texto fundador da democracia moderna, preservado na Catedral de Salisbury, no sul da Inglaterra.
Royden, 47, tentou, sem sucesso, quebrar o vidro que protegia o manuscrito histórico em outubro de 2018. Antes disso, ele girou uma câmera de segurança para evitar ser gravado e ativadou um alarme de incêndio como uma distração.
Ele foi interceptado por alguns turistas, a quem ameaçou com o martelo, e finalmente foi parado por um funcionário da catedral.
"A Magna Carta é um documento de enorme importância para nosso país e para muitos outros países que compartilham nossas tradições democráticas", disse o juiz Richard Parkes, da corte de Salisbury, condenando-o a quatro anos de prisão.
O documento foi assinado em 15 de junho de 1215 pelo rei John Landless, da Inglaterra, sob pressão de barões rebeldes que queriam limitar a arbitrariedade real.
A carta serviu para definir direitos e liberdades em todo o mundo.
A cópia que Royden tentou roubar foi escrita à mão em latim em um pergaminho de pele de carneiro.
Restam quatro cópias deste texto importante, duas na Biblioteca Britânica de Londres, uma na Catedral de Salisbury e uma na Catedral de Lincoln, no leste da Inglaterra.
rjm-acc/pc/cc
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