Paschal Donohoe supera Nadia Calviño e será presidente do Eurogrupo
O irlandês foi eleito no segundo turno, superando Calviño, em uma eleição em que era necessário o apoio de pelo menos dez dos 19 países da zona do euro. Gramegna desistiu depois do primeiro turno.
Donohoe substituirá o português Mário Centeno à frente do Fórum dos Ministros da Economia e das Finanças, por um mandato de dois anos e meio e com possibilidade de reeleição.
"Sinto-me profundamente honrado por ter sido eleito o novo presidente do Eurogrupo. Estou ansioso para trabalhar com todos os meus colegas nos próximos anos para garantir uma recuperação justa e inclusiva para todos, enquanto enfrentamos com determinação os desafios que nos esperam", escreveu o ministro das Finanças da Irlanda no Twitter após ter sido eleito.
Entre as tarefas mais imediatas do novo mandatário estará a de liderar as discussões sobre a recuperação europeia da recessão gerada pela pandemia da Covid-19 e sobre a revisão das regras da União Europeia relativas ao controlo do déficit e da dívida pública.
Donohoe, que acaba de renovar o seu cargo com a formação do governo do seu país, se apresentou aos colegas como um "construtor de pontes". Ele frisou a posição moderada da Irlanda na maior parte das negociações e o seu estatuto de país resgatado, além da sua longa história ministerial.
A votação, realizada por videoconferência por causa da pandemia, é secreta, por isso mesmo os próprios candidatos não sabem que países votaram neles. Donohoe será o quarto presidente do Eurogrupo, depois do luxemburguês Jean-Claude Juncker (2005 a 2013), do holandês Jeroen Dijsselbloem (2013 a 2018) e do português Mário Centeno (2018 a 2020).
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