Jihadista que planejou atentados em Londres é condenado à prisão perpétua
Londres, 9 Jul 2020 (AFP) - Um homem de 29 anos, que já havia sido julgado por atacar policiais em frente ao Palácio de Buckhingham, foi condenado nesta quinta-feira (09) à prisão perpétua por planejar atentatos a locais turísticos de Londres.
O ex-motorista de Uber Mohiussunnath Chowdhury é originário de Luton, no centro da Inglaterra.
Ele foi condenado em fevereiro por planejar em 2019 ataques contra locais e eventos de grande circulação como a parada anual do orgulho gay, utilizando uma arma de fogo, uma faca e um caminhão.
Seus outros alvos incluíam o famoso museu de cera de Londres e um ônibus de turismo.
Para o juiz Andrew Lees, Chowdhury representa um "risco significativo para o público" além de "perigo contínuo" e o condenou à prisão perpétua com uma pena mínima de 25 anos.
O jovem revelou seus planos a policiais disfarçados de extremistas e foi detido antes que pudesse executá-los.
Os agentes simularam uma amizade com Chowdhury e o observaram por cinco meses depois que um júri o absolveu em dezembro de 2018, por atacar policiais com uma espada do lado de fora do palácio da rainha Elizabeth II em Londres.
O homem gritou "Allahu Akbar" durante o ataque, mas disse ao júri que desejava apenas que a polícia o matasse e que não faria mal a ninguém. No entanto, foi considerado culpado no segundo julgamento depois de dizer que foi movido por "sonhos de martírio".
Uma semana depois de ser absolvido no primeiro caso, começou a postar mensagens extremistas on-line e se gabou a policiais disfarçados por ter enganado o júri.
Também nesta quinta-feira, a polícia britânica anunciou que prendeu quatro homens, de 17 a 32 anos, em Londres e no centro da Inglaterra, suspeitos de preparar ataques terroristas.
acc/mb/jc
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