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Chile tem mais 3.133 casos e 109 mortes em decorrência da Covid-19

09/07/2020 20h02

Santiago, 9 jul (EFE).- O Chile contabilizou nesta quinta-feira mais 3.133 casos de infecção pelo novo coronavírus e 109 mortes em decorrência da Covid-19, o que fez o ministro da Saúde do país, Enrique Paris, admitir existir um longo caminho até o controle da pandemia, especialmente na capital.

"O relaxamento de medidas só começou em regiões sem quarentena. Santiago e a região metropolitana estão em quarentena, contudo. Falta muitíssimo para que cheguem a uma etapa de desconfinamento", admitiu o integrante do governo, em entrevista coletiva.

Com os dados apresentados hoje, o total de casos de infecção no país chegaram a 306.216, enquanto o de óbitos subiu para 6.682.

A região metropolitana de Santiago completará nesta sexta-feira dois meses em estado de confinamento obrigatório, embora alguns bairros da capital chilena estejam isolados desde março, em um dos períodos de isolamento mais longos do mundo.

"Tudo está planejado está planejado, feito por fases, com o objetivo de evitar que sejam cometidos erros", explicou Paris.

O ministro da Saúde afirmou que o índice de contágios em todo o território sofreu redução de 15% na semana passada, e em 34% nos últimos 14 dias. Além disso, a melhora nos números já dura 25 dias, o que considera positivo.

"Mas, volto a repetir: não podemos deixar de nos esforçar", indagou.

Segundo dados da Sociedade Chilena de Medicina Intensiva, publicados hoje, a ocupação dos leitos de UTI na região metropolitana foi reduzida para 92% do total, embora ainda seja a mais congestionada do país, junto com a região de Antofagasta, no norte.

Segundo o subsecretário de Redes Assistenciais do Chile, Arturo Zúñiga, 1.999 pessoas estão em unidades de terapia intensiva do país, sendo 384 delas em estado considerado crítico.

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