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ONU alerta para tráfico de máscaras e vacinas não testadas para coronavírus

ONU faz alerta para tráfico de máscaras e possíveis vacinas para o novo coronavírus - Getty Images
ONU faz alerta para tráfico de máscaras e possíveis vacinas para o novo coronavírus Imagem: Getty Images

Da RFI*

08/07/2020 11h13

A pandemia do novo coronavírus causou um aumento no tráfico de máscaras, vacinas, desinfetantes e de outros produtos médicos de má qualidade, ou falsificados, o que pode colocar seus usuários em risco, alertou a ONU (Organização das Nações Unidas) hoje.

Grupos criminosos organizados, que exploram o medo e a incerteza em torno do vírus, especializaram-se no tráfico desses equipamentos, aproveitando o aumento da demanda e a escassez de suprimentos, alerta o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unudc) em um relatório.

Possível tráfico de vacinas

O Unodc indica que os criminosos provavelmente vão-se lançar no tráfico de vacinas, ainda sem eficácia comprovada, contra a covid-19, quando ela for desenvolvida.

Uma operação internacional coordenada pela Interpol entre 90 países para combater a venda ilegal de medicamentos e de produtos médicos online levou a 121 detenções em todo o mundo e à apreensão de máscaras defeituosas em março, no valor de mais de US$ 14 milhões.

Comparada a uma operação semelhante em 2018, a Interpol observou um aumento de aproximadamente 18% nas apreensões de medicamentos antivirais não autorizados e um aumento de mais de 100% nas apreensões de cloroquina não autorizada, um tratamento antimalárico usado em alguns países para tratar pacientes com coronavírus.

O Unodc pediu maior cooperação internacional, fortalecimento dos aparatos jurídicos e das sanções, assim como uma capacitação mais avançada para aqueles que trabalham no setor de produtos médicos.

O relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime é uma "avaliação preliminar". Baseia-se em informações coletadas pelo escritório de respostas enviadas pelos países-membros, por suas próprias agências e pela análise de fontes abertas, mídia e relatórios institucionais.

*Com informações da AFP

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