Itália impede desembarque de bengaleses no aeroporto de Roma
A confusão aconteceu porque, desde terça-feira (07), os voos entre Bangladesh e Itália foram proibidos por conta de uma grande quantidade de casos positivos em voos vindos do país. No entanto, a medida não citava o que ocorreria com os bengaleses que fizessem escala em um país autorizado e, de lá, seguissem para o território italiano.
O prefeito de Fiumicino, Esterino Montino, cobrou dos Ministérios da Saúde, das Relações Exteriores e dos Transportes maior clareza na nova legislação. "Os ministros devem saber que amanhã estão previstos outros dois voos do Catar e um da Índia. E, seguramente, sabem que a cada dia, mesmo que estejamos bem longe da nossa plena capacidade operacional do aeroporto, estão previstas escalas aéreas em países que têm curvas preocupantes de contágios. Até por isso precisamos de uma norma mais clara e mais restritiva para regular eficazmente os fluxos para nosso país", disse Montino após a confusão.
O temor do prefeito é que, mesmo que sejam poucos casos por dia, essa soma de novas contaminações "torne-se grave e potencialmente incontrolável" e destaca que um novo lockdown "colocaria o país de joelhos".
Desde o dia 1º de julho, assim como ocorreu em outros países da União Europeia, a Itália reabriu suas fronteiras externas para 14 países e a China - que estará liberada se aplicar a mesma decisão em seu país.
No entanto, o governo italiano exige que todos os visitantes estrangeiros - com exceção daqueles que fazem parte do bloco e do Tratado de Schengen - precisarão passar por um período de isolamento obrigatório de 14 dias. (ANSA)
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